quinta-feira, 7 de maio de 2009

Cenário do “Rock” Beltronense

O complexo musical é representado por compositores, interpretes, instrumentistas, escolas e professores de música, lojas de instrumentos, casas de shows, músicos profissionais e amadores. Podemos entender a cena musical como um arranjo produtivo local, é um conjunto de atores localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades correlatas e que apresentam vínculos de interação, cooperação e aprendizagem. A partir dessa sinergia gerada, fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento.
Há tempos atras (meados dos anos 80) quando o rock de Beltrão passava por sua fase embrionária, bandas como: Cano de Escape, Tumor Puss, Escória, Reba Z9 e Domínio Insano, agitavam as festinhas com seus equipamentos (toscos) de guerra. Por estarem situados no interior do Paraná, (uma localização roqueiramente desprivilegiada) ainda não usufruíam da grande tecnologia musical desta mesma década.
Nos anos 90 e começo da década seguinte, com condições talvez menos precárias, três bandas podem ser destacadas pelo saudoso mérito de ter gravado um álbum: a Profecia, que passou a ser chamada de Camonha, e posteriormente chamada de “Supresonique”, “Paraná Blues” e o “Chumbo Dirigível”. Não é o meu objetivo entrar no mérito das bandas, mas sim resgatar a efervescência da cena roqueira de Beltrão na época, onde na linha do tempo, não se encontra muito distante (quem tem no mínimo seus vinte e poucos anos, sabe muito bem do que falo), das inúmeras apresentações, dos fãs, bares e casas de shows, movimentação das festas e da juventude.
Chegando ao nosso presente “2000inove”, tempo da informação rápida, tecnologia de ponta, internet, mp3, etc..., é natural e necessário que os músicos e as bandas busquem obssessivamente novas fronteiras, oportunidades e o reconhecimento longe daqui. Mas quando fala-se conjunturalmente no cenário do Rock em Beltrão (fora de pessimismos), está tão dramática quanto a gripe suína. É por esse motivo que cito nomes como: Radiophonics, Chumbo Dirigível, Paraná Blues, Ozônios80, Rafaela & seus amores, Vitrola a gás, Gasoline, Máquina74, Sombra Sonora, Strevaria Death e tantas outras bandas e nomes importantes que colaboram diretamente para que o Rock cresça e aconteça em nossa cidade, inclusive “VOCÊ”.


caso eu tenha esquecido alguma banda na citação, por favor lembre-me, obrigado.

3 comentários:

Rodrigo Mello Campos disse...

Mto boa cena.
Podemos citar, além da beltronense, a cena de outras cidades do sudoeste. E além da música os outros trabalhos do underground: fotografia, animação, história em quadrinhos, fanzines em geral.

Valeu Maurício!

Matheus Poser disse...

"Nos vemos no Futuro" é uma frase repetida em todos os shows da McFlys, sou suspeito em falar, mas caberia um páragrafo no texto falando do levante de bandas e uma nova geração roqueira, a febre de gravar uma música própria, palcos como Mr. Bowl, Espaço Pescoço explorados por tais.
Algumas bandas seguem como o mito da Fênix. Renascem das cinzas para voar - e voar alto.

NOS VEMOS NO FUTURO!

Matheus Poser

Mauricio Escher disse...

É isso ai matheus, "o passado ja foi" precisamos conquistar novas marcas e ampliar esse "know how" do Rock Beltrão...bom relembrar do boliche e do pescoceia!!!

pois bem "NOS VEREMOS NO FUTURO"