terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Nada se cria tudo se transforma

O significado do natal está para ainda antes do nascimento de Jesus Cristo. Na tentativa de popularizar a festividade cristã os clérigos da igreja católica resolveram se ajustar aos cultos pagãos. O solstício de inverno ou Yule é comemorado pelos pagãos do hemisfério norte na data de 22 de dezembro e significa o ano novo, é o período em que o sol está mais afastado do planeta naquele local.

Os pagãos (ou camponeses) eram os habitantes da Europa Antiga que praticavam a bruxaria, como é chamada pelos católicos a capacidade de realizar interferência no estado físico ou mental de uma pessoa através de ervas ou evocando entidades espirituais. Hoje a bruxaria tem várias doutrinas vertentes, uma delas é a Wicca criada por Gerald Gardner na década de 50, uma das mais novas sobre os cultos pré-cristãos.

A adaptação da igreja começou a partir de o século IV, quando o Cristianismo se tornou religião oficial em Roma, maior império do mundo na época. Embora a religião fosse oficial, os camponeses resistiram às conversões. A Igreja então se obrigou a reelaborar seus cultos para atrair mais fiéis.

A bruxaria é muito associada a rituais maléficos como orgias ou assassínios cometidos a animais e crianças para oferenda ao diabo. Na realidade estes aforismos católicos foram semeados com um único objetivo, de incutir o medo. Os escandinavos não acreditavam em mal absoluto.

A Saturnália, festividade romana dedicada ao deus Saturno, provavelmente deu origem a tradição de decorar a árvore de natal. Os romanos penduravam mascaras de Baco, deus do vinho, em pinheiros. O amigo secreto também tem ligações com os pagãos, nesta época do ano, início do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul, era comum as pessoas se presentearem no Yule.

Há disparidades no que se refere à data correta do nascimento de Jesus, más a real importância que devemos ao natal é o da celebração à vida, luta e morte do ser mais evoluído que já pisou neste planeta.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

II Unioeste Rock Festival foi "aplaudido" pelo público

Estudantes e simpatizantes do MRB (Movimento do Rock Beltronense) se uniram em peso no pátio da Unioeste (Universidade do Oeste Paranaense) para realização do II Unioeste Rock Festival na ultima quinta-feira, 15.

Seis bandas se apresentaram, entre elas, Chumbo Dirigível, Beibbe Lee e Paraná Blues, esta ultima sem o vocalista oficial Bira que não apareceu. O desempenho das bandas foi boa, más o idealismo característico do movimento tradicional, não apareceu por ali.

Não foi raro presenciar adolescentes fumando maconha em meio à multidão que por vezes corria embriagada pelos quatro cantos do pátio. O evento foi organizado e não houve brigas e nem tumultos. O convívio foi harmonioso e com espírito de fraternidade até mesmo entre as bandas.
Em entrevista ao público, a Gazeta constatou que todos adoraram o Festival e responderam reclamando quando perguntado à falta de eventos deste gênero na região. O evento era gratuito.

Quero aproveitar este espaço para criticar o “movimento” do punk-rock em Beltrão.
A “arte pela arte” está corroendo os pilares deste movimento através da comercialização e popularização da música. O faça você mesmo deu lugar ao compre você mesmo e o que antes era música agora é moda.

Os novos adeptos do movimento não são dotados das virtudes que no início eram peculiares de seus “ídolos”.

Confira o álbum de fotos no picasa




sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Francisco Beltrão e a cultura















As políticas de cultura estão escassas no governo. Nossos servidores se empenham no papel de salvar a arte e se esquecem que o Rock'N'Roll, movimento artístico e cultural principalmente da juventude, tem uma grande importância se remontarmos a sua origem de libertação dos ideais ocidentais que mais estavam ligados aos burgueses e suas técnicas de ganhar dinheiro.

Aqui em Francisco Beltrão isso não é diferente ao começar com uma análise da quantidade de eventos patrocinados pelo estado que estavam ligados à este movimento. Não cabe aqui fazer acreditar que nossos políticos não estejem fazendo a sua parte, más chamar a atenção para que as empresas cubram este furo, esta necessidade, de experimentar novos conceitos e consciências que a juventude tem.