sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Documentário sobre o Arnaldo Baptista

Ainda não tive a oportunidade de assistir o filme sobre um o Arnaldo, mentor dos Mutantes. Mas aí vai o trailer

domingo, 6 de dezembro de 2009

O grito que ecoa no papel: fanzines e cartuns narram a realidade social

por Jozieli Wolff



Mãos habilidosas e uma mente criativa talvez sejam as características fundamentes dos fanzineiros e cartunistas, que em pleno século XXI ainda espalham criatividade e opiniões no formato de histórias em quadrinhos, cujas narrativas recebem temáticas e traços que refletem, muitas vezes, um posicionamento social.


“Há um lindo manifesto no site da editora Nona Arte, dizendo que, se você não tem dinheiro para publicar um livro em papel couchet, você pode publicar um panfleto de um quarto de folha A4, pois o importante é se expressar”, o dono da frase é o cartunista Rodrigo Mello, um dos fanzineiros que resistem ao século XXI. O pato-branquense de 19 anos, ao produzir fanzines harmonizou desenho e impressões pessoais perante a realidade social.


As primeiras fanzines surgiram nos Estados Unidos na metade do século XX. No Brasil esses pequenos boletins chegaram na década de 1960. Rodrigo explica que “as fanzines são revistas que seguem o lema do “faça você mesmo”, famoso pelo movimento punk. Elas podem ser uma revista com ótima qualidade de papel e diagramação, ou até uma simples fotocópia”.


Cartunistas: fabricantes de piadas em traços

Revista Sarau - Parte 02 - curvas8 cópiaoo

Rodrigo desenha desde criança, mas foi com 14 anos que seus traços começaram a ganhar expressão. Foi assistindo aulas de história em quadrinhos que ele começou a aperfeiçoar sua técnica, embora suas estórias passem longe dos contextos heroicos. Hoje ele realiza oficinas de desenho em eventos locais, em colégios e faculdades. E não se surpreenda se um dia ao comprar um livro você, leitor, volte para casa com um desenho bem humorado nas mãos, pois Rodrigo faz caricaturas para os clientes de uma livraria de Pato Branco.


Os autores atrás do papel muitas vezes produzem diversas técnicas de desenho, como o cartum. “A princípio, parece fácil desenhar um cartum, pois os traços geralmente são bem rabiscados e simples. Acontece que o traço simples agiliza a leitura e compreensão, deixando a piada engraçada: o cartunista não é só um desenhista de rabiscos, ele precisa estar informado e aplicar a piada no papel de maneira interessante. Devido a dificuldade de fazer charge, existem poucos cartunistas no mercado brasileiro”, destaca Rodrigo.


O jovem desenhista explica que o cartunista pode ser o desenhista de humor, que faz caricaturas ou desenhos com traços humorísticos, entretanto, também é o termo utilizado para descrever qualquer desenhista de história em quadrinhos. “O termo “cartoon” é amplo, surgiu na Inglaterra, para descrever os desenhos estereotipados e com fortes doses de humor e ironias aos desenhados. No Brasil, o maior nome deste estilo é Angelo Agostini, italiano que firmou carreira satirizando Dom Pedro II, os grandes coronéis e a Escravidão. Além de fazer charges para jornais, publicou a “Revista Ilustrada”, que é uma seqüência de charges, formando a primeira história em quadrinhos do Brasil, e uma das primeiras do mundo”, destaca.



Sindromina


O contato e a identificação de Rodrigo com o formato fanzine aconteceu em meados de 2003.

“Quando entrei em contato com as revistas underground da década de 80 (de autores como Angeli, Lourenço Mutarelli e Laerte) me identifiquei demais, e quando conheci o formato fanzine, conheci a maneira que publicaria meus quadrinhos”, relembra.

capa.contracap

Rodrigo, com o apoio de amigos e desconhecidos, publicou em 2007 a revista até então “sem-pé-nem-cabeça”, com 12 páginas e de nome pitoresco: Sindromina. A revista é independente, e está indo para a terceira edição. “Meu objetivo é mostrar para as pessoas da região que produção cultural não precisa ser milionária nem falar difícil. O importante é botar para fora o que está entalado na garganta, tocar o sentimento e provocar reações. Gosto de ser um fanzineiro em pleno século XXI”, revela.


Na primeira edição a produção gráfica foi realizada toda a mão. A fanzine conta a estória de uma menina que vive triste numa pequena cidade, em um futuro distante. Extremamente pressionada pelos pais para estudar ela acaba se vendo com um futuro planejado por eles. Rodrigo colocou na narrativa algumas críticas ao consumismo, a superproteção e a vigilância dos pais. Também acrescentou algumas referências do cinema e da música, e ainda dois poemas dos amigos João Faccio e Diego da Cruz. “Nesse ano eu era vestibulando e acredito que coloquei os anseios da minha turma nesta revista”, frisa.


A música deu a estética da segunda edição da fanzine, publicada em 2008 e diagramada no computador. Na capa há um parasita, Tênia (solitária), tocando gaita de boca, “um blues para passar a solidão”, frisa Rodrigo. Os personagens que compõem a fanzine são: El Justicero ié, ié, ié (inspirado na música dos mutantes), o Parasita(alguém tentando suícidio) e a Sindromina (que nessa edição está adulta). “O legal foi que mais pessoas participaram, mandando fotos, contos e até xilogravura. Lembro que quando publiquei, tinha largado a faculdade e me sentia como um verme, por isso a capa daquela maneira”.


A terceira Sindromina não terá um tom de “protesto” como as outras edições. A temática será “Mochilão, Caronas e Lugares Inusitados”, inspirada no livro On The Road, de Jack Kerouac. Nessa edição Rodrigo contou com a colaboração de Gabriela Titon que o ajudou a organizar o conteúdo, além de amigos que contribuíram com diversos materiais, pois, além dos quadrinhos, a publicação terá fotografias, contos e poemas ilustrados, uma Hq e arte digital. Mas os destaques serão as entrevistas com o jornalista viajante Leandro Taques e com o músico Renato Ladeira, da lendária banda A Bolha. “Desta vez as pessoas se convidaram pra participar, significa que o projeto Sindromina ganhou alguma notoriedade”. Esta edição será lançada dia 11 de dezembro, no Bar El Pancho (em Pato Branco), ao som do bom e velho rock'n roll da banda Jardim Elétrico.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Beds Are Burning: Rock em prol do clima

Artistas em prol do combate ao aquecimento global gravaram essa versão de "Beds are Burning", clássico do Midnight Oil, para a campanha TckTckTck, projeto de ativismo livre da Campanha Global para a Ação Climática (Global Campaign for Climate Action – AGAC. O projeto busca exigir acordos eficazes durante a Cúpula do Clima, que será realizada no dia 09 de dezembro em Copenhaguem, Dinamarca.

Scorpions e Duran Duran participam do vídeo...



Fonte: Vivo Verde

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

AC/DC no Brasil

Daqui a algumas horas o estádio do Morumbi vai ser sacudido pela banda mais escarrada do mundo. Eu não vou estar lá, pena, maldita falta de grana. O AC/DC é uma das bandas que mais leva seguidores para o universo Rock n´Roll. Uma banda básica. Esse termo eu eu ouvi de especialistas no assunto em um dos Poeiracasts; Básica não por ser simples, mas por ter sido a banda que iniciou muitos guris e gurias na música pesada, no meu caso eles foram uma das primeiras. Conferir o show do AC/DC (e acompanhar o trabalho da banda) vale a pena por vários motivos, alguns bem óbvios, vou citar alguns.


Os australianos fazem parte do Hall de dinossauros do rock ainda na ativa depois de décadas de carreira. A gangue dos irmãos Young continua a todo vapor, e com uma vitalidade e atitude (fundamental pra fazer rock!!) de dar inveja a muitas bandinhas atuais de travestidas com cachecois. Angus Young, com suas loucuras no palco, sozinho já vale por uns cinco...bom, não tem como comparar, mas quem me conhece já sabe o nome de pelo menos uns três para colocar nessas reticências.

Apesar de ter um som repetitivo, a banda foi responsável por pelo menos três dos melhores álbuns de rock de todos os tempos, Highway to Hell (1979), Back in Black (1980) e High Voltage (1976). Outros álbuns também valem ser conferidos como For Those About to Rock (We Salute You)(1981) e Powerage (1978), mas pra mim os três ali em cima são a santíssima trindade da banda.

O AC/DC é também um dos poucos grupos que conseguiu manter o mesmo sucesso (até maior em alguns momentos) após a saída de seu vocalista, no caso, após a morte de Bon Scott, em 1980, por sufocamento com o próprio vômito, em decorrência de um coma alcoólico. Scott que havia imortalizado sua voz no maior clássico dos caras, Highway to Hell, um ano antes.


A morte de Scott aconteceu no momento de maior sucesso da banda. Sem decepcionar os fãs o substituto, Brian Johnson, colocou sua voz no disco de rock pesado mais vendido da história, Back in Black, mantendo a banda no topo após a grande tragédia. Back in Black foi a melhor forma de homenagear o companheiro falecido, por quem os "sinos do inferno" dobram logo no início do trabalho.

Pra quem vai ver, bom show, tenho certeza que vai ser um grande espetáculo (só os canhões em For Those About to Rock já são de arrepiar), eu vou ficar aqui, imaginando ehhe...

...e o Metallica vêm aí!!




AC/DC ao vivo no Monsters of Rock, Moscou, 1991.

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domingo, 1 de novembro de 2009

Matriz São Pedro Apóstolo: Uma História que o Povo Construiu

O Documentário Matriz São Pedro Apóstolo foi produzido por acadêmicos do 4º Período (2º semestre de 2008) do curso de Jornalismo da FADEP, e foi finalista do Expocom Sul 2009 na categoria, Mostra competitiva do X Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul (Intercom Sul)realizado em Blumenau-SC.

Sinopse:
O documentário Matriz São Pedro Apóstolo, uma história que o povo construiu, apresenta a história da construção da Matriz São Pedro Apóstolo, localizada em Pato Branco, uma cidade do interior do Estado do Paraná. Até aí, nada de extraordinário, pois toda cidade de interior que se preze tem uma igreja na sua pacata praça central. No entanto, quando a história da Igreja representa o desenvolvimento e componentes culturais de uma cidade, presentes até hoje, temos, então, uma boa gama de relatos e material suficiente para compor um documentário. O fato é que homens e mulheres trabalharam por essa conquista. Cada pilar, cada parede, formam a estrutura da Matriz que, além de representar a fé, se tornou o símbolo do desenvolvimento, da religião e da cultura da cidade. Hoje a Igreja Matriz é o cartão postal de Pato Branco.




Ficha Técnica:

Direção Geral
Nelson Junior

Direção de Arte:
Alzira Silvério
Ediéli Maziero

Direção Musical:
Indianara Paes

Direção Fotográfica:
Claudia Bahls

Edição e Roteiro:
Aline Nichelle
Alzira Silvério
Claudia Bahls
Ediéli Maziero
Indianara Paes
Nelson Junior

Narração:
Claudia Bahls

Imagens:
Rodinei dos Santos
Fausto Rossi

Assistente de Produção:
Juliane Curioni

Trilhas Sonoras:
Regina Spektor
Madredeus
Luar de Lumbre

Edição de Imagens:
Indianara Paes
Rodinei dos Santos

Fundamentação teórica, Paper e sinopse
Jozieli Wolff

Profº Responsável
Gelson Barbosa

Banco de Imagens
Foto Rudi
Foto Líder
Foto José Dalmolin
Foto Osmar Macagnan
Tv Itapuã

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Faroeste à Italiana de Giancarlo Rufatto



Como você sabe quando um artista atingiu sua maturidade criativa? – Algo que é construído durante anos de referencias acumuladas, treinamento e refinamento. Felizmente pude acompanhar esse processo com o bom amigo Gian. Foi com “O Homem da Casa” que caiu a ficha: “-Caralho, o Gian ta pronto!”


Logo depois ele apareceria com a “Hotel Avenida” – uma banda de Alt.Country. Esqueça os topetes e as franjas que nossos artistas “do campo” importaram dos análogos americanos, o alt.Country é um estilo de música que ganhou força nos anos 90, com artistas como a banda Whiskeytowne seu vocalista Ryan Adams - tem uma pegada e estética mais roqueira e “sem frescuras” com letras mais obscuras, longe dos fracos boleros da turma do nosso sertanejo. O estilo nunca pegou no Brasil (exceto pelo insuspeito fenômeno juvenil Malu Magalhães).


O recém lançado EP ao vivo pelo projeto acústico mundo livre FM é mais um passo rumo a essa consistência artística, apoiado na experiência e competência da banda de apoio que formava a veterana banda curitibana “OAEOZ”. As sete músicas têm uma unidade e qualidade excepcionais com destaque para “Zelo”, “Um centavo” e “Só o amor pode partir seus joelhos” – a versão para o clássico Kitsch “Nuvem de lágrimas” é a curiosidade do álbum.


Falando de amor deixando a pieguice de lado a Hotel Avenida está para as bandas Emo e Sertanejos Universitários assim como os filmes do nosso velho herói do “Western Spaghetti”, Clint Eastwood, estão para as comédias românticas e blockbusters americanos – Num mundo de metrossexuais e emos, um alivio para os machos sensíveis que ainda restam. (texto: Noah Mera)


Para baixar o Album, basta clicar na imagem.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Noite do LP


Na década de 70 o DJ ainda era chamado de sonoplasta.Na noite do LP, quem vai escolher as musicas é Marcos Macagnam, paraquedista e o mais famoso sonoplasta de Pato Branco, que já tocou em inúmeras festas da região.

Não interessa se hoje em dia é mais prático ouvir qualquer música no computador. Porque escutar “like a rolling stone” no vinil, com aquele chiado da agulha antes da música é um prazer atemporal. Por isso, essa festa é um evento raro.

A festa encerra o encontro da geração anos 70 em Pato Branco, cuja organização está sendo realizada por alguns dos caras que fizeram história neste chão, como o fotógrafo Rudi Bodanese. Este evento promete muito rock’n'roll, bebidas, discussões e principalmente nostalgia.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

YES: Rock Progressivo Além do Óbvio

Já faz alguns anos, uma loja de CD´s aqui em Pato Branco estava liquidando seu estoque; preços entre R$10 e R$ 20 reais. Garimpando no meio da liquidação apareceu um CD que me chamou atenção, tinha uma simples capa verde, com uma escrita psicodélica, "Close to the Edge – Yes". Legal, já tinha ouvido falar desses caras, na época (eu tinha 15) o pessoal da minha turma costumava definir rock progressivo em duas palavras: "Pink Floyd", e abaixo deles existiam outras coisas tipo..."Yes" eheheh...e um tal de Gênesis.

O CD tava R$ 10, alguma coisa me dizia pra levar, mas claro que não levei, pra quê né? Eu pirava ouvindo o Wish You Where Here achando que era a coisa mais bonita e genial do mundo (e verdadeiramente é, mas é apenas um dos álbuns mais bonitos), Yes não poderia ser tão bom quanto. Hoje, quando ouço “And You and I” me arrependo amargamente de não ter comprado aquela obra de arte vendida a preço de banana. E quando lembro que naquele dia comprei a trilha sonora do filme arquivo X tenho vontade me matar.

“Close to the Edge” é pra mim o melhor disco do Yes. São três músicas que resumem a característica de quase erudição do Rock Progressivo: “só o primeiro movimento, também intitulado Close to The Edge, e subdividido em quatro partes temáticas, é mais ou menos uma recriação livre e rapsódica (ou seja, disposto em trechos interdependentes ou não) do que seria a forma-sonata, típica da música erudita.” (Blog 1001 álbuns you Must Hear Before you Died Project).

A segunda faixa do disco, “And you and I” é fantástica, a música é dividida em quatro partes. Na segundo parte, “Eclipse”, a fluência do violão de doze cordas com o Mellotron cria uma melodia emocionante, soma da genialidade de Rick Wakeman e Steve Howe. “The Preacher, The Teacher”, terceira parte, é outro trecho marcante da canção, onde Jon Anderson prova sua habilidade como vocalista.

“Siberian Khatru” fecha o trabalho que já estaria completo só com suas duas primeiras faixas.

Minha experiência com o “Close to the Edge” serviu de lição, é sempre bom escapar do óbvio. Só depois fui descobrir com detalhes coisas como “o tal” do Gênesis, Frank Zappa, Gentle Giant e Van der Graff Generator, outros que fizeram coisas geniais e bonitas.




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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entre chuteiras e bengalas

A posição de ter que torcer por algum time foi mais uma das quais anulei na infância. Tal opção perdura até hoje e creio que assim continuará - e os motivos não cabem aqui. O Brasil é o país do futebol e dos times idosos: hoje, dia 16 de setembro, o Grêmio faz 106 anos; no dia 12 de outubro, o Coritiba irá comemorar o seu centenário. Vale postar essa matéria que fiz para os 95 anos do Palmeiras, comemorados em agosto desse ano. Aqui ficam os meus parabéns, aos senhores de bengalas.



Posso perder minha mulher minha mãe desde que eu tenha o meu PALMEIRAS!


Quando Arnaldo Batista, Sérgio Dias e Rita Lee escreveram e musicaram os versos de “Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, Desde Que Eu Tenha o Meu Rock And Roll”, certamente não imaginaram que a frase viria a calhar no meio de uma entrevista sobre times de futebol e, ainda, que o Rock and Roll em questão daria lugar para o Palmeiras. Tal adaptação pode parecer sandice, ou até mesmo injuria para alguns. Mas assim como existem aqueles apaixonados por música, há aqueles apaixonados por literatura, dança, teatro, cinema e futebol – nada fora do comum, ainda mais quando se vive num país intitulado como sendo “o país do futebol”. É a pluralidade cultural que bate a porta; aceitá-la e convidá-la para entrar é fundamental para viver em harmonia: voála, eis a receita para viver em sociedade.


Por trás dos óculos e do ar sério está um jovem “apaixonado pelo Palmeiras”, como ele próprio se define. Vinicius Augusto Muceno é apenas mais um entre tantos jovens brasileiros que trazem no peito a paixão por algum time de futebol desde a infância. Ele, que tem 24 anos, torce pelo Palmeiras desde 1992: “quando eu tinha sete anos, passei a torcer pelo time ao assistir uma partida contra o Vitória”, conta. Mas foi no ano seguinte que a paixão começou. “Em 1993 o Palmeiras conquistou pela segunda vez o Campeonato Paulista e, também, o Brasileirão, com jogadores como Edmundo, Edílson, Evair, Zinho e Vanderlei Luxemburgo como técnico”, justifica Vinicius, todo orgulhoso.


Por que o Palmeiras?


“A principal característica do Palmeiras é a raça, pois ele é um time que não se entrega fácil”. É por essas e outras que Vinicius escolheu o time paulistano para torcer. E quando indagado sobre o motivo de não optar por um time paranaense, Vinicius tem a resposta na ponta da língua: “na época em que comecei a torcer pelo Palmeiras, ali na década de 90, os times de expressão que existiam no cenário nacional eram os dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo”, explica o torcedor paciente, para a quase-jornalista-totalmente-desentendida-de-futebol.


Nessas quase duas décadas em que torce pelo time, Vinicius destaca a semifinal da Copa Libertadores da América de 1999, como sendo a partida mais emocionante do Palmeiras. “O Palmeiras jogou contra o Corinthians, a partida foi para os pênaltis e o ‘santo’ Marcos pegou o pênalti do Marcelinho Carioca”, salienta eufórico. Na ocasião, com o placar final de 4x2, o Palmeiras se classificou para a final contra o Deportivo Cali, no qual foi Campeão da Libertadores daquele ano. “Jogar contra o Corinthians dá à partida um clima tenso. Mas vencer dele tem sempre um gosto especial”, satiriza o fiel torcedor.


O rapaz sério e um tanto tímido do início da entrevista, deu lugar a um Vinicius desbocado e sorridente, que em poucos minutos teve uma sessão gratuita de nostalgia palmeirense. No entanto, esse sorriso não veio de graça, foram necessários 95 anos de história e uma bagagem repleta de títulos para que ele tomasse o rosto de tantos outros Vinicius espalhados pelo Brasil. “Eu alugaria a minha mãe para assistir uma partida do Palmeiras”, risos.



Texto: Jozieli Wolff

domingo, 13 de setembro de 2009

Modelo de brechó

A fanzine Sindromina é a revista mais estranha que uma banca pode possuir: A primeira edição (2007) contém quadrinhos e poemas. A segunda edição(2008) ficou mais gorda e possui quadrinhos, poemas, contos e xilogravura. Entretanto, a terceira edição vai ser maior ainda, contém até Moda.


Na foto, Cleverson Moura – que dificilmente conseguiria ser modelo profissional – veste roupas usadas da Belo brechó e a camiseta da fanzine.


Foram vendidas cerca de cem camisetas Sindromina com a estampa de uma tênia tocando gaita de boca (alusão ao sentimento de tristeza de ser uma solitária, pois estaria tocando um velho blues, sozinha).


Mais fotos no patopolis.com

terça-feira, 1 de setembro de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Chumbo dirigível e On the Road na festa Ultimato


Ultimato é o nome da festa do IV Período de Direito da Mater Dei, em Pato Branco no Bauhaus, dia 17 de outubro.

As duas bandas já foram contratadas: Chumbo Dirigível, de Francisco Beltrão, com anos de estrada, e On The Road, de Coronel Vivida, formada recentemente mas com músicos experientes (Gustavo Perizzolo e Luiz Carlos Filho).

Além das bandas, há vodka na faixa até 01:00 e distribuição de outras bebidas.


Informações sobre a chumbo no site e myspace da banda

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Morre Les Paul, o Inventor da Guitarra Elétrica

O mundo do rock está de luto, morreu na última quarta-feira, 12, nos Estados Unidos, o inventor da primeira guitarra elétrica de corpo sólido, Lester William Polsfuss, mais conhecido como Les Paul.

Além da guitarra, Les Paul inventou também o processo de gravação multicanal, tornando-se assim responsável por duas grandes revoluções na história da música.

Desde 2006 o inventor vinha se tratando de problemas respitratórias, uma grave pneumonia levou Les paul, aos 94 anos. O americano era também músico e nos anos cinquenta colocou alguns sucessos nas paradas, ao lado de sua ex-mulher Mary Ford. Les Paul atuou como músico até os 90 anos.

O modelo de guitarra que levou o nome do inventor (Gibson Les Paul) ficou imortalizada nas mãos de grandes nomes do Rock como Jimmy Page, Ace Frehley e Slash.

No vídeo abaixo, Paul e Mary Ford apresentam um número utilizando a clássica guitarra.



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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tango ou Mambo


A música "Ringo" conta a emocionante história da amizade entre um cachorrinho de madame que fugiu do condomínio e um morador das ruas de São Paulo.

Esse é um video da noite que uma das mais criativas bandas desse chão - Tango ou Mambo - se apresentou no evento organizado pela Le Socian no teatro Naura Rigon, em Pato Branco.

O video foi gravado no escuro, quase não dá para ver nada. Mas o som compensa.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Van Der Graaf Generator: Primeiras Impressões


Sou um grande fã de Rock Progressivo, mas com certa vergonha assumo que faz pouco tempo que estou ouvindo a banda mais puramente progressiva que conheci, Van der Graaf Generator. Depois de ver a capa da Poeira Zine com os ingleses mais doidos do rock procurei imediatamente conhecer o som daqueles caras. É preciso ter paciência, pois não é uma música assimilável a primeira audição, a sensação pode variar entre a negação total e a adoração.

O álbum que estou ouvindo incansavelmente é Pawn Hearts, de 1971, nessa fase, pelo que me consta (não me aprofundei ainda na biografia), a banda executava somente bateria, saxofone, teclados e Melotron. A soma desses instrumentos forma uma aura sombria mais intensa do que muitos álbuns do Pink Floyd.

Peter Hamill, vocalista e líder da banda, é um verdadeiro maestro; além de compor versos ultra lisérgicos, canta como se estivesse sobre o efeito dessas palavras; eu o descreveria como verdadeiro.

Lemmings (Includding Cog), a primeira das três músicas de Pawn Hearts, é uma incrível viagem experimental de onze minutos. Nessa faixa se percebe as melhores linhas de bateria e Saxofone do LP.

A segunda faixa, Man-Erg, é primeiramente emocionante e depois agressiva; ela antecede a melhor música de Pawn Hearts, A Plague of Lighthouse Keepers, para mim a canção progressiva definitiva, define o gênero por si só.

São 23 minutos de puro envolvimento, uma verdadeira epopeia dividida em sete partes.

Ainda preciso ouvir outras obras dessa grande banda pra tecer um relato completo, de antemão é possível afirmar que a música do VDGG foi feita pra ser sentida




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terça-feira, 4 de agosto de 2009

LE SOCIAN: Novas Músicas


A banda patobranquense Le Socian disponibilizou recentemente novas músicas em seu My Space. As composições devem figurar na segunda demo da banda. O Le Socian foi formado a dois anos e meio, e conta com Diego da Cruz no vocal e guitarra, Leonardo Fantinel na guitarra, João Faccio no vocal e baixo, e Christhian David na bateria. Seu nome é uma junção do provérbio latino “Le” com o nome de um remédio estabilizador do humor, o Socian.

Com um Rock n´ Roll direto, a música dos Sociânicos remete a referências da banda como o Audioslave, Morphine e Nirvana. A batida intensa e a letra de “Eu estou Sempre Queimando” expressam as composições empíricas baseadas no cotidiano, frequentes no trabalho do Socian.



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terça-feira, 28 de julho de 2009

“Diário de um louco” em Renascença

A peça faz parte da 3ª etapa do projeto Palco Giratório, realizado pelo Sesc Nacional

O espetáculo “Diário de um Louco”, do grupo de teatro Lavoura, conta a história da paixão do funcionário público pela filha do chefe. O personagem, que durante todo tempo permanece anônimo, cria para si um trono e uma coroa na tentativa de superar sua medíocre existência e as dificuldades das diferenças sociais para ter seu amor correspondido. Baseado no conto russo do escritor Nicolai Gogol, o texto é o relato íntimo sobre os infortúnios de um homem que é o sinônimo da insignificância.
Diário de um Louco será encenada em Renascença em 13 de setembro, no Centro de Eventos Renascer, localizado no Parque Iara, com entrada gratuita. Faz parte do projeto do Sesc Nacional, Palco Giratório, que todos os anos leva espetáculos teatrais para as unidades do Serviço Social do Comércio estimulando a formação de plateia nas encenações.
Esta é a primeira vez que o município recebe uma etapa do projeto. Segundo o diretor do Sesc de Francisco Beltrão, Neri Schneider, outros municípios do Sudoeste vão receber os espetáculos do Palco Giratório e do não menos conhecido Sonora Brasil, que leva aos municípios mestres instrumentistas da Música Popular Brasileira. “Queremos descentralizar as apresentações, fazendo com que o público de toda a região tenha oportunidade de prestigiar estes eventos de estímulo à cultura”, disse.
O monólogo vai passar por 48 municípios.

Mais, na edição de quinta-feira (30) do Jornal Aqui Sudoeste

Paul McCartney no Brasil



Rio de Janeiro - 16 de abril - Maracanã
São Paulo - 18 de abri - Morumbi
Brasília - 21 de abril - Esplanada dos Ministérios

Fonte: Gazeta do Povo


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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Por causa da m*** de um reality show


Lucas Carniel

Normalmente não curto minisséries, nem seriados, menos ainda novelas da televisão brasileira, por isso não venha puxar conversa comigo soltando um medonho "are baba", seja lá o que isso significar.
Meu gosto um tanto controverso pra maioria da população brasileira não mudou, mas foi atenuado. Assisti nas duas últimas semanas a minissérie “Som e Fúria”, da rede Globo. Bah!!! Me surpreendi. Trazendo os bastidores dos camarins, brigas e amores de atores, as jogadas políticas e tals a minissérie conseguiu me prender do início ao fim. O pessoal me ligava lá em casa: “Lucas, ‘vamo’ ‘saí’?”. Eu respondia: “Ah, hoje não, tenho que.... estudar pra prova”. E era rebatido: “Mas a gente tá de férias!!!!”. “É prova da autoescola”. A desculpa não era muito esfarrapada, já que tinha que estudar mesmo, mas o que eu queria mesmo era ver se o Dante ia deixar de ser louco, se “Macbeth” seria mesmo realizada apesar de todas os entraves e mitos que giravam ao entorno da peça, se Romeu e Julieta seria um bom espetáculo apesar das excentricidades do diretor, se o Oliveira iria parar de assombrar Dante... enfim, assisti a maioria dos capítulos e, quando acabava, mal podia esperar pelo próximo e pelo próximo e pelo próximo...
Mas como tudo o que é bom dura pouco, a minha minissérie preferida acabou, sexta-feira passada. O final foi massa, com o guardinha do teatro colocando um poste de luz no palco, simbolizando que o teatro não morreu, que ainda há uma luz no fim do túnel.
Hoje de tarde quando visitei a comunidade no Orkut da minissérie, descobri, através de um dos membros, que Som Fúria fora cortada em vários capítulos (pelo menos dez, eu acho) por causa do começo do reality show “No Limite”. :O O único programa de canal aberto que realmente estimulava a cultura através do teatro e da leitura, foi cortado por causa da m***** de um reality show. Bem, claro que depois que eu vi a postagem, pesquisei melhor sobre o assunto, já que as fontes de Orkut a gente bem sabe que não são muito dignas de confiança, não encontrei muita coisa. Só um blog dizendo que a minissérie havia sido cortada, mas que quando saísse em DVD (vou comprar :) ) teria sua duração normal: 50 minutos por capítulo. É bem possível que “Som e Fúria” não tenha sido cortada por causa de “No Limite”, mas daí já tinha ficado bravo rssss. Mais uma porcaria de um reality show vai começar e vai unir-se à outras imundícies da televisão brasileira como BBB, A Fazenda, Casa dos Artistas e tantas outras (a melhor talvez seja O Aprendiz, da Record, mas tenho minhas dúvidas), enquanto programas e seriados de algum nivel cultural são simplesmente ignorados pela maioria das pessoas.
Mas sabe o que é o pior? O ápice da minha raiva?..... O povão gosta!!!! O povão gosta de ver um bando de otário brigando na televisão. O povão gosta que a tevê enfie goela a baixo esse tipo de coisa, depois de, é claro, ele ter assistido a novela das oito que começa às nove.
Fazer o quê? Mandar todo mundo tomar n... bem chega de dizer tanto palavrão. Ou simplesmente pedir para os assíduos telespectadores destes programas lerem um livro ou assistirem a algum programa de conteúdo, ou irem ao teatro, cinema? Missão impossivel, mais fácil eles irem tomar no .....

Rock'n'Roll Night no peito

You gotta fight for your right to party - Beastie Boys

Madona Bége tocando.

Em dois mil e sete, duas meninas faziam aula de musica, Alana e Paola. Elas planejaram um evento grande, mas alternativo, independente, com parceria do atual professor. Detalhe: tinham dezesseis anos e poucos empresários davam credibilidade – elas eram levadas na brincadeira até pela prefeitura. E já começou com o nome “1ª” na frente do “rock’n’roll night”, avisando que a mesma festa se repetiria nos outros anos. Cerca de trezentas pessoas foram ao festival. De um lado, as garotas conseguiram crescer e ter noção de responsabilidade. De outro, foram tão ingênuas que o professor e também organizador do evento fugiu para São Paulo com a maior parte da grana. Entre conversas de botecos, Marcos Dank, músico, contou que sua banda não cobrou o cachê desta noite devido a sacanagem daquele golpista.

No segundo ano encontraram amigos que também queriam organizar o evento. Apesar das tensões, Alana conta que a experiência foi agradável e a festa estava mais organizada. Segundo Beto de Bortoli, a caravana da sua banda Madona Bege saiu de Pato Branco com um ônibus lotado, além disso, tinha outras vans rumo a segunda rock’n’roll night. Todavia, tanto o primeiro quanto o segundo ano deste movimento acontecia na associação do antigo Banestado, lá muita gente entrava sem pagar nada porque o lugar é aberto e de difícil controle.

Em dois mil e nove, as organizadoras, calejadas pela vida, se surpreenderam. Relato da Alana Perufo: “A 3ª Rock’n’Roll Night, já era fato que iríamos fazer, a princípio iria ser apenas eu e a Paolla, mas dei a idéia de chamarmos meus dois irmão, um publicitário e um jornalista – ta certo que sem diploma - Lucas e Carlos. Tendo um jornal nas mãos, a divulgação foi ferrenha, investimos bastante, trouxemos um banda de renome e bandas aqui da região, a organização do evento foi impressionante, superou minhas expectativas, meus pais trabalharam na festa, nos deram o maior apoio e isso foi realmente gratificante.”

Quem quer conferir as fotos da terceira festa, que ocorreu no dia 18 de julho de 2009, pode acessar o site: http://www.osudoeste.com/

E não para por aí, a parte quatro dessa noite será nas férias de inverno de dois mil e dez.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Egressos idealizam caderno especial de cultura


A cada quinze dias, o jornal pato-branquense Diário do Sudoeste publica um caderno especial, o Almanaque Cultural. Idealizado pelos egressos do curso de Jornalismo da FADEP, Rafael Barzotto e Matheus Auzani, jornalistas do Diário, a publicação possui matérias, entrevistas e textos de música, cinema, teatro, literatura e demais intervenções culturais e artísticas.
O mais recente encarte – que ainda é novo, está em sua segunda edição – traz uma reportagem com o funcionário dos Laboratórios de Comunicação da faculdade, Samuel Jr., que cria designes de adesivos para a parede, além de uma matéria sobre Vilmo Palaoro, escritor que tem no currículo mais de 35 publicações. O caderno também possui como colaborador o coordenador da Agência Experimental de Jornalismo da FADEP, o jornalista e cronista Leonardo Handa, que escreve críticas culturais de música e cinema na coluna Culturafagia.
De acordo com o jornalista Matheus, a ideia do Almanaque surgiu a partir da vontade de mostrar a cultura da região Sudoeste, de uma forma diferenciada. “Nos textos, buscamos utilizar uma linguagem ágil, mas sem perder o estilo jornalístico”, comenta. Ele lembra que o jornal já tinha uma página de cultura que era veiculada nas edições de domingo. “Resolvemos dar mais espaço para o âmbito cultural. Além disso, estamos abrindo espaço para os nossos leitores. Pessoas que gostam de escrever sobre cultura, seja poesia, artigos, críticas, podem nos encaminhar material”, destaca Matheus.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Terra faz parceria com Associação Brasileira da Música Independente

O portal Terra fez uma parceria com a Associação Brasileira de Música Independente (ABMI) para disponibilizar em seu canal de música Sonora o acervo das 112 gravadoras que fazem parte da Associação.

A iniciativa visa possibilitar às gravadoras independentes a divulgação de seu acervo no canal do Terra de forma remunerada e legal. As canções ficarão disponíveis no portal para dowload e também para o acesso via rádio online e comercialização através dos pacotes do Sonora Clube.

Terra Sonora: http://sonora.terra.com.br/

Associação Brasileira da Música Independente (ABMI): http://www.abmi.com.br/website/default.asp

quarta-feira, 15 de julho de 2009

LUGAR ALGUM – O QUE IMPORTA É PINCELÁ



A banda LUGAR ALGUM, de Coronel Vivida, está lançando seu primeiro CD denominado “O que importa é pincelá”. O lançamento virtual esta sendo feito simultaneamente em uma série de blogs na internet, além de disponibilizado para download na página da banda. Para comemorar o lançamento, a banda faz show no próximo dia 25 de Julho, na chácara do Batata. Os ingressos custarão R$ 15,00 para os homens e R$ 10,00 pra mulheres e de brinde ganha o novo CD.

Baixe o seu aqui: http://tinyurl.com/kml92v

Mais informações:
Site: www.lugaralgum.com.br
Myspace: www.myspace.com/lugaralgumrock

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O que é Agenda Underground



Alexandre Proubst Justino, rapaz latino-americano de 29 anos, já trabalhava com divulgação de eventos quando percebeu que eventos e bandas no país não são bem divulgados pois há muito amadorismo, especialmente se tratando de Metal e Rock'n'Roll.

Sua idéia foi criar uma comunidade e perfil de orkut para funcionar como Agenda destes eventos alternativos. Por isso, o nome, Agenda Underground. Ela conta com a colaboração de treze pessoas de todo o Brasil. Contudo, no Sul do País que a Agenda possui maior aceitação do público.

Alexandre quer expandir a A.U, o projeto inicial comporta 35 pessoas. Há idéia de criar um site e empresa. Ele conta que já possui uma empresa, o nome é Black Tower. Seus projetos, assim como o blog Sudoeste Underground funcionam como alternativa a culturas que as vezes são marginalizadas pela sociedade: Rock'n'roll em geral.

Interessados em divulgar seus eventos e projetos podem mandar e-mail para
agendaunderground01@gmail.com

Ou acessar a comunidade:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=56293500

terça-feira, 7 de julho de 2009

Diário do Sudoeste lança Almanaque Cultural

Aos cinco dias do mês de julho de 2009, o jornal Diário do Sudoeste lança encarte sobre cultura. A produção deste, é de Matheus Auzani e Rafael Barzotto.

A primeira edição do encarte semanal contava com entrevista aos integrantes da Radiophonics, uma crítica sobre o cineasta Bertolucci (escrita pelo companheiro de blog Leonardo Handa), e dois textos do Barzotto.

Rafael foi vocalista de muitas bandas, dentre elas a Amarelo Patrola - que pendurou as chuteiras - e a Vitrola a Gás pelo período que o Carvão estava ausente. Segundo ele, basta mandar um e-mail para sudoeste@diariodosudoeste.com.br com o texto de enfoque cultural, academico, ou somente interessante que ele pode publicar nesse almanaque no domingão.


Eu já mandei um artigo no e-mail

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Vitrola a Gás retorna e lança 3ª Rock’n’Roll Night

Na foto os integrantes Marcos (vocalista), Rodrigo (contra-baixo), Johnatan (bateria) e Marco (guitarra).

A banda beltronense esteve durante três meses fora dos holofotes da mídia e das casas de shows da região, mas está voltando neste mês para lançar a 3ª Rock’n’Roll Night, festa tradicional que abriga os maiores nomes do rock regional. O lançamento oficial será neste sábado no Alles Bier e contará também com a participação especial da banda beltronense Chumbo Dirigível que já possui um CD gravado e 1 década e meia de trabalhos em nome do rock and roll no sudoeste paranaense. Na oportunidade serão ainda sorteados ingressos para a festa que acontece no dia 18 de julho no Rancho Dariva além da exposição da guitarra autografada pela banda Nazareth que será sorteada no rancho.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Palco Giratório traz “Hysteria”


O espetáculo descreve as emaranhadas relações sociais da mulher brasileira do final do século XIX

O Sesc traz a Francisco Beltrão, dia 9, quinta-feira da semana que vem, o espetáculo Hysteria, do Grupo XIX de Teatro, em alusão ao projeto Palco Giratório, realizado em todas as unidades do Serviço Nacional do Comércio do país.

O espetáculo será realizado na Furb – Fundação Rotária Beltronense, a partir das 16 horas. Os ingressos são gratuitos, porém, limitados, podem ser retirados no Sesc, avenida Julio Assis Cavalheiro, próximo à Unipar.

Hysteria fala das emaranhadas relações sociais da mulher brasileira do final do século XIX e início do século XX; conta a história de cinco mulheres internadas no hospício carioca de Pedro II. “Aproximar-se destas mulheres diagnosticadas como histéricas é trazer à tona trajetórias pessoais e únicas, depoimentos de desejos abafados, relâmpagos de vivacidade, fragmentos de memórias que não poucas vezes parecem se confundir com as histórias de mulheres dos dias de hoje”, diz o panfleto de divulgação da peça, que já foi apresentada mais de 350 vezes em 18 cidades brasileiras e 12 estrangeiras.



Apresentações únicas

A plateia feminina é convidada a interagir de forma ativa com falas próprias (respondendo a perguntas feitas pelas atrizes) e reações às provocações, fazendo com que cada apresentação se torne única. Ao abordar o papel da mulher na sociedade do fim do século XIX a peça acaba por retratar outras cenas interessantes da História, tais como o êxodo urbano, instauração da República e o tempo em que as vontades da mulher dentro de uma estrutura familiar eram secundárias perante a supremacia masculina das decisões.

Mais, na edição de quinta-feira (2) do Jornal Aqui Sudoeste

sábado, 27 de junho de 2009

2ª Reunião do Coletivo Cultural


AMANHÃ, 28 DE JUNHO, DOMINGO

16:00



LIVRARIA BABEL MEGASTORE - Próxima ao Pancito

Pato Branco - PR

quinta-feira, 25 de junho de 2009


Comercial de Coca-Cola

Por Lucas Carniel

O ursão com cara de bobo começa dançando um funk (ou axé, reggaeton, valsa... sei lá) com um bando de pássaros, abelhas, peixes, ovelhas, empunhando uma estupidamente gelada garrafa de Coca. E o os comerciais de Natal então??? Noooosssaa, um show de magia e encantamento, parecem desenhos animados da Disney, com direito a papais-noéis, trenós, ursos polares dirigindo caminhões, neve (mesmo que o calor de dezembro dos trópicos não permita tal fenômeno) e aqueles bichinhos engraçadinhos que levam o bom velhinho pra tudo quanto é quanto e que agora eu esqueci o nome. Além disso, uma infinidade de efeitos especiais com luz, fogos de artifício e que só levam o telespectador a pensar em uma só coisa: beber uma deliciosamente entupidora de veias garrafa de Coca-Cola.
Eu poderia passar o dia todo falando sobre as maravilhas e os sentimentos que estes comerciais provocam (pelo menos em mim). É algo em torno de nostalgia dos almoços na casa da vó, ou a saudade dos tempos em se pulava o muro da escola pra tomar coca no bar com os amigos (que depois iam te dedurar para a diretora, mas isso não vem ao caso rsssss).
Antes de começar a escrever esse texto (espero que esteja do agrado dos meus dois leitores.... espero que eu ainda tenha tudo isso de leitores rsss) assisti na televisão o novo comercial do refrigerante: o rapaz tirava uma “sesta” depois de um piquenique no bosque e, numa ação rápida e rasteira e, ao seu modo, romanticamente bela como uma fábula de Esopo, centenas de abelhas, besouros, formigas e borboletas se empenhavam em roubar a garrafa do dorminhoco, mostrando que a bebida, apesar de não ser exemplo de saúde, exerce fascínio também no mundo animal.
Creio que todos estes efeitos e desenhos bonitinhos não têm o objetivo de divulgar a marca, que, afinal, já está mais que disseminada pelos quatro cantos redondos do planeta, mas sim, o de provocar aquela sensação de nostalgia do almoço na casa da vó ou das aulas enforcadas pra tomar 2 litros de coca com limão e gelo no bar. Lavagem cerebral? Inteligentíssima jogada de marketing? Ou eles implantaram chips de controle da mente em nossas nucas e quando esses comerciais vão ao ar todo aquele turbilhão de emoções nos faz querer sentir aquele gosto ácido na boca? Ou é tudo isso misturado? Ou eu to falando um monte de asneira e é melhor eu parar antes que meus dois leitores se bandeiem para outro texto mais interessante deste blog? Sei lá! Só sei que quanto mais eu digo que vou tomar suco ou outra coisa mais saudável, mais vontade eu tenho de tomar coca, mesmo que depois do segundo copo a boca comece a ficar “liguenta”.
Lembrei. Renas. Esse é o nome dos bichinhos que levam o Papai Noel no trenó. ; )

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vídeo campanha Rock'n'Roll Night



No próximo dia 4 de julho acontecerá o pré-lançamento do maior evento do rock do sudoeste paranense no Alles Bier, próximo à Unipar em Francisco Beltrão. As bandas Chumbo Dirigível e Vitrolla a Gás se apresentaram na oportunidade.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Músicos Improvisando


O lançamento era do livro "Gestão Global", do professor Guto Silva. Contudo, quem chamava mesmo a atenção no evento eram os músicos Renan Soter e Edson Piaia.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Radiophonics, um mosaico de possibilidades


O principal lema do punk “do it yourself” há tempos não é mais exclusividade do gênero eternizado pelos Sex Pistols e The Clash. O tempo passou, muitas coisas mudaram, e a frase obteve significado cavalar em outros estilos e é certeira quando se fala em bandas que estão iniciando a carreira artística.
A Radiophonics, formada em 2005 no Sudoeste do Paraná, tem esse conhecimento cravado em seus pedais, bateria, baixo e guitarras, assim como nos cubos sônicos que esbravejam o som esperto e sem medo de rotulações.
O grupo tem como integrantes o guitarrista e vocalista Digão, o baixista Brod, o baterista Marcelo e o guitarrista Jabuti, músicos experientes que já tocaram em outras bandas de renome da região paranaense, sempre fazendo shows nas cidades de Pato Branco e Francisco Beltrão. Aos poucos, eles estão conquistando novos espaços, como na capital Curitiba, onde tocam todas as sextas-feiras no Sheridan’s Irish Pub.

“Mosaico”
Cabe tudo um pouco nas referências eloquentes da Radiophonics, com destaque no liquidificador sonoro as bandas The Beatles, Oasis, Los Hermanos, The Who, Coldplay, Radiohead, Stereophonics, Echo and The Bunnymen e Travis.
As alusões dessas bandas podem ser facilmente percebidas no CD demo do grupo, “Mosaico”, trabalho que está sendo divulgado e distribuído pelos locais onde tocam. Algumas das canções podem ser encontradas no
www.myspace.com/radiophonics.
Gravado no esquema “faça você mesmo”, as músicas próprias apresentam um apelo pop sem serem pasteurizadas. Certos arranjos se mostram crus de um propósito que se enquadra em adjetivos positivos, como na canção “Único Amor”, uma balada de melodia grudenta, que cresce nos tímpanos durante os berros do vocalista Digão.
Na bolachinha também se encontra a já clássica “Eulália” e as músicas de trabalho “Mosaico” e “Ela Me Faz Pirar”, que tem todas as qualidades para tocar no rádio, estar no playlist de iPods, ser tema de folhetim ou trilha para algum filme do Jorge Furtado.
A Radiophonics, com o seu trabalho autoral, está seguindo, continuando e driblando, acompanhando os passos que muitos outros já pisaram e provaram ser possível. Agora, para a banda, tudo é uma questão de tempo, pois o caminho já começou. Se houver erro, não será de percurso, mas de equívocos da indústria cultural.


Leonardo Handa – Jornalista e cronista

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Paraná Blues na 3ª Rock’n’Roll Night

Banda Paraná Blues composta por Maurício, Bira, Maguila e Marcos (esq p/ dir.)

O grupo participou com sucesso das duas edições anteriores

A banda beltronense Paraná Blues será uma das sete a se apresentar nos palcos da III Rock’n’Roll Night, espetáculo que acontecerá no Rancho Dariva em Francisco Beltrão no dia 18 de julho, semana em que se comemora o Dia Mundial do Rock.

Com 20 anos de existência e um CD gravado a banda tornou-se conhecida no sudoeste por fazer referência a esta região em músicas como Quero-Quero (Eu moço lá naquele morro / Subindo a estrada já da pra avista / Uma paisagem tão bonita / Lá do sudoeste do Paraná) e Casinha Ribeirinha (E quem foi que disse / Que no mato é silencioso / Lá tem os bichos / Tem as vacas, tem os grilos / E a cascata / E a gralha do pinhão / Gralha do pinhão).

Ubirajara de Freitas (vulgo Bira), chefe de redação do jornal Opinião e líder e vocalista da banda, já está no cenário do rock desde a década de 80 com a banda Reba Z9 que iniciou em 1987 como a precursora do punk no Sudoeste.

Desde o início, os integrantes (primeira formação) Bira (bateria), Fábio Meoti (guitarra e voz) e Cezar Aguero (baixo), optaram pelas composições próprias no repertório, que incluía, dentre outras, Rosa Purpurina, que tocou em primeiro lugar nas rádios durante vários meses.

Pela banda passaram alguns dos músicos mais conceituados da cidade como Gabriel Elvas, idealizador da Rock’n’Roll Night e criador da “É só plugar e tocar”, onde o antigo Mr. Bowl (Boliche) praticamente amanhecia com casa lotada, além da “Jam Session”, popular espetáculo que acontecia no Espaço da Arte tendo quatro edições e um DVD gravado com o grupo.

A formação atual da banda é Ubirajara (vocalista e harmônica), Carlos Maguila (bateria), Maurício Escher (contra-baixo) e Marcos Damke (guitarra), todos são profissionais na área musical e professores de seus instrumentos preferidos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Banda McFlys na 3ª Rock’n’Roll Night

Em pé Alex Mensor (contra-baixo), Matheus Poser (guitarra)
e Fernando Soares (bateria) e sentado o vocalista Ertal de Vasconselos.
Foto por Patrícia Soransso.

A banda McFlys de Francisco Beltrão que há quase cinco anos vem desenvolvendo seus trabalhos artísticos na região estará na 3ª Rock’n’Roll Night que se realizará no Rancho Dariva em Francisco Beltrão no dia 18 de julho, semana em que se comemora o Dia Mundial do Rock, 12 de julho.

A banda tocará com grupos de renome até mesmo no cenário nacional como é o caso da banda Relespública de Curitiba que tem quatro álbuns gravados em quase 20 anos de carreira e da banda beltronense Paraná Blues, liderada pelo diretor de redação do jornal Opinião, que há mais de duas décadas vem fomentando a música nesta pobre região cultural, o sudoeste do Paraná.

Segundo os integrantes Ertal de Vasconselos (vocalista), Matheus Poser (guitarra), Alex Mensor (contra-baixo) e Fernando Soares (bateria), a banda está em estúdio preparando um álbum (CD) com 10 faixas inéditas.

As performances da banda em palco contam com um vasto repertório em mais de 100 shows pelo Brasil tendo as suas raízes musicais nas lendárias bandas Ramones e Beatles, contando ainda com Kiss, AC DC, Motorhead, Elvis Presley, Nirvana e bandas nacionais como Barão Vermelho, TNT, Roberto Carlos e, é claro, as músicas próprias.