Filme mostra o depoimento de cinco gerações de músicos de jazz que fizeram
e fazem parte da noite curitibana. Na foto, o músico Paulo Branco.
e fazem parte da noite curitibana. Na foto, o músico Paulo Branco.
Por Cintia Végas
Filme mostra o depoimento de cinco gerações de músicos de jazz que fizeram e fazem parte da noite curitibana. Na foto, o músico Paulo Branco.
Um pouco da história do jazz em Curitiba é resgatada no recém-lançado documentário Música subterrânea, que mostra um bate-papo entre integrantes de cinco gerações de músicos de jazz que fizeram e fazem parte da noite curitibana. Dirigido pelo cineasta Luciano Coelho, o trabalho foi realizado através de edital de patrimônio imaterial da Fundação Cultural de Curitiba (FCC).
“Para a produção do documentário, que foi produzido ao longo de um ano, foram ouvidos quarenta músicos de jazz que fizeram ou ainda fazem parte do cenário musical de Curitiba. Tivemos muita sorte, pois durante a realização do trabalho, muitos músicos que estavam fora vieram tocar em Curitiba e puderam ser ouvidos”, diz Luciano, que também é responsável pela edição, direção de fotografia e de câmera do documentário.
O jazz é um estilo musical norte-americano que tem como característica principal a improvisação. Ele teve grande influência no surgimento da Bossa Nova, que no ano passado completou cinquenta anos de criação, e foi muito forte na capital paranaense nas décadas de cinquenta e sessenta. Nas noites curitibanas, era ouvido em bares como o La Vie en Rose, Marrocos, Moulin Rouge, King’s Club, Gracefull e Clube Tropical.
“Muitos músicos de gerações mais antigas que participam do documentário contam que, na década de cinquenta, o jazz começou a ser tocado no rádio em Curitiba. Eles começaram a ouvir as músicas, a se interessar pelo estilo e querer tocar, por exemplo, como Nat King Cole. Desta forma, o jazz começou a ganhar espaço na noite da cidade e a ser tocado em muitos bares”, comenta Luciano.
Segundo o cineasta, muitos músicos que começaram a tocar jazz em Curitiba foram fazer carreira fora da cidade. Entre os que ficaram, ele destaca os pianistas Fernando Montanari e Gebran Sabbag.
“Músicos da cena local também tiveram influência na origem da Bossa Nova. Exemplo disso são o baterista Guarany Nogueira, que é citado como o criador da batida da Bossa, e o maestro Waltel Branco, que fez os arranjos da música Chega de saudade, para o disco de João Gilberto.”
Hoje, de acordo com o saxofonista Helinho Brandão (que tem 50 anos de idade e toca jazz desde os 16), a capital paranaense, se for considerado o número de habitantes, tem mais locais para se tocar jazz do que as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
“Tudo depende muito da atitude individual dos músicos. Em Curitiba, geralmente são eles que vão atrás de locais para tocar, sendo que sempre acabam encontrando. Na minha opinião, o público da cidade é ótimo. Muita gente aprecia jazz, desde os mais jovens até os mais idosos. Inclusive, nas apresentações que acontecem antes das 23 horas, muitas famílias levam suas crianças, o que incentiva o conhecimento e o gosto pelo estilo musical.”
5 comentários:
Como faço para assistir?
tem na rede?
abraço
Rodrigo, não sei. Gostaria de sabê-lo. Favor informar no blog se achar como ver o doc.
Abração do seu fã.
Seguinte, esse filme faz parte do PROJETO OLHO VIVO, Curitiba - PR.
www.projetoolhovivo.com.br
Rua Piquiri, 737 conj.1
CEP 80230-140 Rebouças
Curitiba-PR
Fone: (41)3015-1592
E-mail: projetoolhovivo@uol.com.br
Mandei um e-mail p/ eles, mas não responderam ainda.
valeuu rodrigo
Amei este blog...
Ele nos faz viver...Sucesso
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