A Banda "Le Socian" é bem alternativa. Primeiro porque recusam-se a tocar cover. Por somente tocar música própria, é difícil convite para apresentação em casas noturnas. Como definir algo tão estranho como Socian, aquele remédio tarja preta? Bem, entre os compositores, há Diego da Cruz e João Faccio, estudantes de letras, escreveram poemas para uma fanzine de minha autoria - Sindromina. O baterista chamado Christhian cursa arquitetura. Entretanto, o guitarrista Leonardo estuda na escola da vida.
Grande parte dos músicos de maior experiência no rock'n'roll de Pato, como o pessoal da Madona Bége, apoia e defende o som dos piás como algo inovador e interessante. Sucesso da crítica, contudo, nos shows em bares, eles costumam expulsar o público, talvez pela depressão das letras, cuja melancolia me lembra Joy Division.
Sou suspeito para falar dessa banda, porque considero-os irmãos. Enquanto eu desenho eles tocam.
Desde 2007, é organizado um evento no teatro Naura Rigon idealizado por eles, com a colaboração do Tayrone Matiello. Lá no teatro, o público que os selecionou pode apreciar a música confortavelmente, e lá não expulsam ninguém, muito pelo contrário, cada ano a platéia aumenta. No primeiro ano, além da Le Socain, tocou MC FLYS, MADONA BEGE e TANGO OU MAMBO fez uma palhinha, sem contar a participação especial do coletor de latas TCHUMPÁ - figura carimbada nas ruas da cidade.
No segundo ano foi a vez de tocar Tango ou Mambo e Le Socian, detalhe, a Tango tinha acabado, e só voltaram aos palcos porque era o tal evento, muito bem organizado, doze meses de antecedência.
Sábado, como de praxe, fui ao ensaio da banda, trouxe comigo macarronada com galeto (festa do bairro bortot). Enquanto eu e um intruso decepavamos a panela, eles tocavam, notei aquela diferença entre comer, e comer com música ao vivo. Mas principalmente, comer ouvindo música original e de qualidade.
Grande parte dos músicos de maior experiência no rock'n'roll de Pato, como o pessoal da Madona Bége, apoia e defende o som dos piás como algo inovador e interessante. Sucesso da crítica, contudo, nos shows em bares, eles costumam expulsar o público, talvez pela depressão das letras, cuja melancolia me lembra Joy Division.
Sou suspeito para falar dessa banda, porque considero-os irmãos. Enquanto eu desenho eles tocam.
Desde 2007, é organizado um evento no teatro Naura Rigon idealizado por eles, com a colaboração do Tayrone Matiello. Lá no teatro, o público que os selecionou pode apreciar a música confortavelmente, e lá não expulsam ninguém, muito pelo contrário, cada ano a platéia aumenta. No primeiro ano, além da Le Socain, tocou MC FLYS, MADONA BEGE e TANGO OU MAMBO fez uma palhinha, sem contar a participação especial do coletor de latas TCHUMPÁ - figura carimbada nas ruas da cidade.
No segundo ano foi a vez de tocar Tango ou Mambo e Le Socian, detalhe, a Tango tinha acabado, e só voltaram aos palcos porque era o tal evento, muito bem organizado, doze meses de antecedência.
Sábado, como de praxe, fui ao ensaio da banda, trouxe comigo macarronada com galeto (festa do bairro bortot). Enquanto eu e um intruso decepavamos a panela, eles tocavam, notei aquela diferença entre comer, e comer com música ao vivo. Mas principalmente, comer ouvindo música original e de qualidade.
14 comentários:
Foi um grande prazer tocar com esses caras no teatro Naura Rigon
Um evento muito bem organizado e com um diferencial, somente musicas próprias
Coisa difícil de se ver hoje em dia.
Uma noite para lembrar.
Belo texto aee Rodrigão!
Abraço!!
não consegue tocar?
está em crise de criatividade?
está se sentindo mal?
não tem capacidade?
toque música dos outros!
www.myspace.com/lesocian
Com todo o respeito, achei o som do Le socian chato, deprimente, eles ate se esforçam, mas nao me atraiu nem um pouco o som. claro que essa é a minha opinião.
abraços
ooo rogrigãoo
edita o post ai
e coloca o link do myspace
abraço
Zé povinho é o cão!
Nessa geração besta dos blogs, em que a moda invadiu a música, os sérios são considerados chatos, depressivos, deprimentes e etc. pois a arte é coisa séria e "A arte as vezes incomoda quem não é artista" [Shakespeare]
Qualquer expressão é válida, ninguém é obrigado a apreciar.
liberdade d expressão!!
nem tudo o que é serio é bom meu caro amigo.
Tá.
sei que o que é sério e bom nunca é "anônimo".
viva o anonimato que evita discussoes ilogicas
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