quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Van Der Graaf Generator: Primeiras Impressões


Sou um grande fã de Rock Progressivo, mas com certa vergonha assumo que faz pouco tempo que estou ouvindo a banda mais puramente progressiva que conheci, Van der Graaf Generator. Depois de ver a capa da Poeira Zine com os ingleses mais doidos do rock procurei imediatamente conhecer o som daqueles caras. É preciso ter paciência, pois não é uma música assimilável a primeira audição, a sensação pode variar entre a negação total e a adoração.

O álbum que estou ouvindo incansavelmente é Pawn Hearts, de 1971, nessa fase, pelo que me consta (não me aprofundei ainda na biografia), a banda executava somente bateria, saxofone, teclados e Melotron. A soma desses instrumentos forma uma aura sombria mais intensa do que muitos álbuns do Pink Floyd.

Peter Hamill, vocalista e líder da banda, é um verdadeiro maestro; além de compor versos ultra lisérgicos, canta como se estivesse sobre o efeito dessas palavras; eu o descreveria como verdadeiro.

Lemmings (Includding Cog), a primeira das três músicas de Pawn Hearts, é uma incrível viagem experimental de onze minutos. Nessa faixa se percebe as melhores linhas de bateria e Saxofone do LP.

A segunda faixa, Man-Erg, é primeiramente emocionante e depois agressiva; ela antecede a melhor música de Pawn Hearts, A Plague of Lighthouse Keepers, para mim a canção progressiva definitiva, define o gênero por si só.

São 23 minutos de puro envolvimento, uma verdadeira epopeia dividida em sete partes.

Ainda preciso ouvir outras obras dessa grande banda pra tecer um relato completo, de antemão é possível afirmar que a música do VDGG foi feita pra ser sentida




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