Por Lucas Carniel
Conheço muita gente que bate no peito e com muito orgulho afirmando que não gosta de ler e que isso (como se fosse uma coisa nojenta e abominável) é coisa de “bicha”. Até mesmo alguma das autoridades mais importantes do nosso amado e idolatrado país sempre que tem a oportunidade asseguram sem o mínimo de pudor que NÃO GOSTA DE LER (sem citar nomes, por favor rsssss).
Lançado no mês de novembro um site de relacionamentos vem experimentando um interesse crescente pelos usuários explorando um assunto que uma enorme parcela da população já se mostrou não muito adepta: a literatura.
O Skoob (livros, ao contrário, em inglês) é uma rede social (como Orkut, Facebook e outros tantos) que, além de fazer com que pessoas que jamais se veriam na vida se conheçam e até mesmo façam amizade (até aí nenhuma novidade, conheço uns trocentos sites que já fazem o mesmo), faz com que os usuários discutam, critiquem e troquem experiências literárias, fazendo da internet (espaço que, infelizmente, muita gente não usa de maneira devida, prova disso são as pesquisas que mostram o grande número de funcionários que acessa sites pornográficos nos escritórios) uma importante ferramenta rumo a intelectualização dos brasileiros e, consequentemente, o desenvolvimento cultural do país.
A rede social, criada por Lindenberg (já ouvi esse nome em algum lugar rsssss) Moreira, foi criada com a proposta de levar à internet as discussões que ele e seus amigos tinham sobre os últimos livros que haviam lido. Só que a grande surpresa foi que o Skoob não ficou apenas entre os amigos e se expandiu para todos os amantes dos livros. A alta procura após divulgação em blogs e sites de longo alcance fez com que o criador liberasse o site para o público em geral no começo deste ano. No começo de janeiro eram apenas 300 usuários. Na última semana a marca já tinha batido os 5 mil e 900, com 4 mil e trezentos ativos, ou seja, cadastrando livros ou se relacionando com amigos.
O site brasileiro segue os mesmos modelos dos congêneres americanos, tais como BookSprouts e Shelfari: na sua prateleira o usuário elenca todos os livros que leu, que está lendo ou que lerá e pode tornar-se amigo de outros usuários ou acompanhar o que ele atualiza no seu perfil. Na primeira página o internauta se depara com os livros mais lidos ou com os recentemente postados. Obras que vão de J. K. Rowling, Stephanie Meyer, Dan Brown, Stephen King até a série de livros infantis da Vagalume podem ser encontradas no site e até mesmo livros direcionados ao público espírita, católico...
O Skoob se prepara para testar um modelo comercial para se manter na ativa mesmo com o estouro da bolha online: parcerias com livrarias e editoras para tentar transformar os acessos em vendas. Resta saber se o gosto brasileiro pelos best-sellers é suficiente para justificar uma editora ou livraria a pagar pela rede social. Até agora, o Skoob tem dado motivo de sobra pra começar a faturar. Vejamos no médio prazo.
Particularmente achei a ideia muito boa, descobri muitas obras e indiquei outras tantas para os usuários. Mas no meu caso não vale, é muito fácil, pois ler é um dos meus maiores hobbies. Entretanto, imagino que o site pode ser uma grande ferramenta para que cada vez mais e mais pessoas finalmente (e até tardiamente) despertem o gosto para a literatura.
Acessa lá www.skoob.com.br.
Conheço muita gente que bate no peito e com muito orgulho afirmando que não gosta de ler e que isso (como se fosse uma coisa nojenta e abominável) é coisa de “bicha”. Até mesmo alguma das autoridades mais importantes do nosso amado e idolatrado país sempre que tem a oportunidade asseguram sem o mínimo de pudor que NÃO GOSTA DE LER (sem citar nomes, por favor rsssss).
Lançado no mês de novembro um site de relacionamentos vem experimentando um interesse crescente pelos usuários explorando um assunto que uma enorme parcela da população já se mostrou não muito adepta: a literatura.
O Skoob (livros, ao contrário, em inglês) é uma rede social (como Orkut, Facebook e outros tantos) que, além de fazer com que pessoas que jamais se veriam na vida se conheçam e até mesmo façam amizade (até aí nenhuma novidade, conheço uns trocentos sites que já fazem o mesmo), faz com que os usuários discutam, critiquem e troquem experiências literárias, fazendo da internet (espaço que, infelizmente, muita gente não usa de maneira devida, prova disso são as pesquisas que mostram o grande número de funcionários que acessa sites pornográficos nos escritórios) uma importante ferramenta rumo a intelectualização dos brasileiros e, consequentemente, o desenvolvimento cultural do país.
A rede social, criada por Lindenberg (já ouvi esse nome em algum lugar rsssss) Moreira, foi criada com a proposta de levar à internet as discussões que ele e seus amigos tinham sobre os últimos livros que haviam lido. Só que a grande surpresa foi que o Skoob não ficou apenas entre os amigos e se expandiu para todos os amantes dos livros. A alta procura após divulgação em blogs e sites de longo alcance fez com que o criador liberasse o site para o público em geral no começo deste ano. No começo de janeiro eram apenas 300 usuários. Na última semana a marca já tinha batido os 5 mil e 900, com 4 mil e trezentos ativos, ou seja, cadastrando livros ou se relacionando com amigos.
O site brasileiro segue os mesmos modelos dos congêneres americanos, tais como BookSprouts e Shelfari: na sua prateleira o usuário elenca todos os livros que leu, que está lendo ou que lerá e pode tornar-se amigo de outros usuários ou acompanhar o que ele atualiza no seu perfil. Na primeira página o internauta se depara com os livros mais lidos ou com os recentemente postados. Obras que vão de J. K. Rowling, Stephanie Meyer, Dan Brown, Stephen King até a série de livros infantis da Vagalume podem ser encontradas no site e até mesmo livros direcionados ao público espírita, católico...
O Skoob se prepara para testar um modelo comercial para se manter na ativa mesmo com o estouro da bolha online: parcerias com livrarias e editoras para tentar transformar os acessos em vendas. Resta saber se o gosto brasileiro pelos best-sellers é suficiente para justificar uma editora ou livraria a pagar pela rede social. Até agora, o Skoob tem dado motivo de sobra pra começar a faturar. Vejamos no médio prazo.
Particularmente achei a ideia muito boa, descobri muitas obras e indiquei outras tantas para os usuários. Mas no meu caso não vale, é muito fácil, pois ler é um dos meus maiores hobbies. Entretanto, imagino que o site pode ser uma grande ferramenta para que cada vez mais e mais pessoas finalmente (e até tardiamente) despertem o gosto para a literatura.
Acessa lá www.skoob.com.br.
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