O significado do natal está para ainda antes do nascimento de Jesus Cristo. Na tentativa de popularizar a festividade cristã os clérigos da igreja católica resolveram se ajustar aos cultos pagãos. O solstício de inverno ou Yule é comemorado pelos pagãos do hemisfério norte na data de 22 de dezembro e significa o ano novo, é o período em que o sol está mais afastado do planeta naquele local.
Os pagãos (ou camponeses) eram os habitantes da Europa Antiga que praticavam a bruxaria, como é chamada pelos católicos a capacidade de realizar interferência no estado físico ou mental de uma pessoa através de ervas ou evocando entidades espirituais. Hoje a bruxaria tem várias doutrinas vertentes, uma delas é a Wicca criada por Gerald Gardner na década de 50, uma das mais novas sobre os cultos pré-cristãos.
A adaptação da igreja começou a partir de o século IV, quando o Cristianismo se tornou religião oficial em Roma, maior império do mundo na época. Embora a religião fosse oficial, os camponeses resistiram às conversões. A Igreja então se obrigou a reelaborar seus cultos para atrair mais fiéis.
A bruxaria é muito associada a rituais maléficos como orgias ou assassínios cometidos a animais e crianças para oferenda ao diabo. Na realidade estes aforismos católicos foram semeados com um único objetivo, de incutir o medo. Os escandinavos não acreditavam em mal absoluto.
A Saturnália, festividade romana dedicada ao deus Saturno, provavelmente deu origem a tradição de decorar a árvore de natal. Os romanos penduravam mascaras de Baco, deus do vinho, em pinheiros. O amigo secreto também tem ligações com os pagãos, nesta época do ano, início do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul, era comum as pessoas se presentearem no Yule.
Há disparidades no que se refere à data correta do nascimento de Jesus, más a real importância que devemos ao natal é o da celebração à vida, luta e morte do ser mais evoluído que já pisou neste planeta.